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Ensino-aprendizagem

 Estratégias de ensino-aprendizagem

Luckesi (1994, p. 155) questiona os meios pelos quais os docentes escolhem dentre as técnicas de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento das competências discentes. Vasconcelos (2005) menciona que há necessidade de refletir-se sobre as estratégias freqüentemente utilizadas no ensino superior brasileiro. Gil (2010) questiona a quantidade de professores no ensino superior sem formação pedagógica e que, por não conhecerem ou não desejarem utilizar estratégias de ensino-aprendizagem diversificadas optam por métodos tradicionais centrados no professor. 

  Para Anastesiou e Alves (2007) o papel do professor é a mediação, onde deliberadamente ele planeja, propõe e coordena estratégias compostas por suas ações e dos alunos, visando à superação da visão sincrética inicial, por percepções, visões e ações cada vez mais elaboradas. Isso requer, por parte dos estudantes, um processo de apropriação ativa e consciente dos conhecimentos, dos fundamentos das ciências e de sua aplicação prática. Por isso, a ação de ensinar não pode se limitar a simples exposição dos conteúdos, incluindo necessariamente um resultado bem sucedido daquilo que se pretende fazer, no caso, a apropriação do objeto de estudo. Tais questionamentos conduzem a reflexão sobre a complexidade dos processos educativos. Tal complexidade faz com que dificilmente se possa prever com antecedência o que acontecerá na sala de aula. Este cenário exige do docente o  planejamento (ZABALA, 1998) e domínio de técnicas diversificadas, resultando em aulas mais flexíveis, interessantes e motivadoras (ANASTASIOU; ALVES, 2007). 
Para contribuir nesta discussão apresentamos um resumo das principais estratégias de ensino-aprendizagem encontradas na literatura pesquisada.
Resumo das estratégias de ensino-aprendizagem pesquisadas. Fonte: Adaptado de Anastasiou; Alves (2007); Marion e Marion, 2006 e Bravo, 2009.

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